A globalização, a urbanização e os avanços tecnológicos, contribuem para o crescimento de muitas doenças pois influenciam na alimentação das pessoas, facilitando o acesso aos alimentos sem muito valor energético, ricos em sal ou açúcar, com alto teor de gordura e, ainda, com menor custo. Contribuem também, para a inatividade física, uma vez que, as comodidades e o conforto do mundo moderno, conduzem as pessoas a um estilo de vida inativo fisicamente.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), demonstraram que o excesso de peso afeta mais de um bilhão de adultos, sendo que destes, 300 milhões são obesos, e 20 milhões de crianças tem excesso de peso. Acrescenta-se a esses dados, a investigação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando que, somente 3,3% da população das regiões nordeste e sudeste fazem atividades físicas regularmente em nosso país.
O aumento do sedentarismo está evidenciado em todo o mundo. Um levantamento de dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, 2003) constatou que 60% das pessoas do mundo inteiro não atingem a recomendação mínima de 30 minutos diários de atividades físicas tanto as moderadas, quanto as intensas.
Apesar do vasto conhecimento que a prática regular de atividade física promove no organismo, estudos recentes vêm demonstrando que as pessoas estão cada vez mais sedentárias. Hallal et al. (2003) realizou um estudo para verificar a prevalência de inatividade física na população adulta de Pelotas – RS. Encontraram, paro o sedentarismo, uma prevalência de 41,1%.
Cássia dos Reis Medeiros – Nutricionista
www.clinicanutrivida.blogspot.com.br
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