O exercício quando realizado em ambiente quente leva a mudanças na capacidade do corpo em controlar seu ambiente interno devido às altas taxas de produção de calor metabólico e ganho de calor por transferência física do ambiente.
Desta forma, eventos atléticos prolongados (com duração > 1 hora) como maratonas, corridas de triatlo e duatlo, especialmente quando associado ao estresse térmico do ambiente quente, podem colocar os participantes em risco de desequilíbrio hidroeletrolítico e afetar a capacidade de termorregulação corporal.
Durante o exercício físico realizado no calor, os principais mecanismos de troca de calor são o aumento do fl uxo sanguíneo cutâneo e a secreção e a evaporação do suor. A secreção de suor resulta em perda de água corporal, podendo levar à desidratação. A desidratação, se ocorrer de forma significativa, pode levar à diminuição do rendimento físico e cognitivo, com consequentes implicações para os resultados da competição.
O suor é composto por água e eletrólitos, dos quais o sódio (Na+), o potássio (K+) e o cloreto (Cl-) são os mais abundantes. A magnitude da perda de eletrólitos depende tanto da taxa de sudorese, quanto da composição do suor e ambas variam consideravelmente entre os indivíduos. O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM, 2007) recomenda que o consumo de líquidos deve ser próximo ao total de líquidos perdido durante o exercício na forma de suor.
Cássia dos Reis Medeiros – Nutricionista
www.clinicanutrivida.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário