É caracterizado pelo excesso de treinamento físico que resultou em efeitos adversos à saúde. O treinamento produz trauma na musculatura esquelética, gerando uma inflamação local que, quando associada ao treino repetitivo excessivo e pouco descanso, gera uma resposta inflamatória sistêmica.
Principais sintomas e alterações ocorridas no overtraining são: Baixa performance em competições e incapacidade de manter o treinamento; Alteração do estado de humor; Alteração dos padrões de imunidade, como aumento no risco de infecções do trato respiratório superior; Catabolismo protéico; Fadiga persistente; Distúrbios do sono.
A Nutrição Esportiva Funcional tem papel relevante na saúde do esportista e do atleta, ofertando nutrientes adequados para cada fase de treinamento, favorecendo o equilíbrio corporal como um todo. Quem treina com baixas reservas de carboidratos, por exemplo, aumenta na circulação hormônios do estresse e causa perturbação no sistema imune, predispondo o atleta a um estado de imunossupressão e ao overtraining propriamente dito.
Uma alimentação rica em vitaminas, minerais e fitoquímicos são importantes não apenas para a performance, melhorando rendimento e recuperação, mas otimiza todos os aspectos que envolvem a saúde geral de quem treina com seriedade.
O uso de alguns suplementos esportivos podem fazer parte da prescrição do profissional Nutricionista, como glutamina, ácidos graxos ômega-3, antioxidantes, etc. E para corrigir o estado de disbiose, caso esteja presente vai aumentar a absorção de substâncias tóxicas, sobrecarregando função hepática, podem ser necessários uso de prébioticos e probióticos. Deve-se tomar muito cuidado com a auto-suplementaçao, pois quando mal empregada, pode piorar ainda mais o quadro.
Cássia dos Reis Medeiros
Nutricionista
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